LIVROS
A TRAGÉDIA DE LANGUEDOC
“Não havia tempo para chorar. Não havia tempo para o luto. A luta pela sobrevivência era a prioridade.” A tragédia de Languedoc reconta, sob um olhar espiritualista, a história documentada dos cátaros, uma seita religiosa que se expandiu no sul da França no século XIII e que foi perseguida pela Igreja Católica. Entrelaçando personagens fictícios e reais, a obra mergulha na complexidade das relações e experiências humanas em situações extremas de perda e sofrimento. Com uma escrita repleta de emoção, amor e fé, Mara Assumpção oferece uma reflexão sensível sobre temas universais e atemporais como pertencimento, intolerância religiosa, amizade, reencarnação, fraternidade e esperança. Uma história de sobrevivência, fé e amor.”
Um cavaleiro templário e sua filha. Um padre e sua nova fé. Uma guerra de cristãos contra cristãos. Montségur, a montanha mística, é o refúgio.
Hugues De Fillandryes é o segundo filho de uma tradicional e nobre família de Beziérs, na região de Languedoc, no sul da França, em pleno sec. XIII.
Após viver uma paixão de adolescente, vê-se sozinho e pai de uma criança aos 15 anos, quando é induzido a ingressar na Ordem dos Cavaleiros Templários, deixando sua filha recém-nascida aos cuidados de seus pais.
Porém, toda a riqueza, tranquilidade e segurança de sua família são colocados em perigo, quando o Papa Inocêncio convoca a monarquia francesa e seus nobres para uma cruzada contra os cátaros – crentes de uma seita dissidente da Igreja Católica, que se expande por toda Languedoc. Uma guerra de cristãos contra cristãos.
Hugues, como cavaleiro templário, deve obediência ao Papa; mas como ficar inerte quando sua terra natal, sua família, seus amigos, seu patrimônio são destruídos e massacrados pelos cruzados? Soldados e mercenários, buscando conquistas territoriais, que deixam um rastro de sangue e crueldade por toda região, aniquilando tudo, sem distinção de fé ou crença!
Hugues e os sobreviventes de sua cidade, atendendo orientações de um profeta, entram numa jornada rumo a Montségur, e lá, no pico desta montanha mística, que uma nova comunidade cátara se instala, buscando a liberdade para viver suas crenças. Mas, a paz e tranquilidade desta nova vida comunitária, tem prazo de validade.
Entrelaçando as vidas de personagens fictícios e reais, recontando a história documentada dos cátaros sob um olhar espiritualista; numa escrita repleta de amor, paixão, fé e emoção, a autora mergulha na complexidade das relações e experiencias humanas em situações extremas de perda e sofrimento.
Embora seja uma obra de ficção, a narrativa é contextualizada dentro dos fatos históricos; baseada na leitura e crenças pessoais da autora, de forma que a fé e o espiritual estão muito presentes, oferecendo uma reflexão sensível sobre temas universais e atemporais como pertencimento, intolerância religiosa, amizade, reencarnação e vida após morte, fraternidade e esperança.
Através das histórias vividas pelos personagens, cada um lidando com seus próprios sentimentos, lutas interiores, dúvidas, crenças e conflitos, o leitor será induzido a refletir sobre vida e morte, perdas e luto, a temporalidade de tudo, a diversidade de crenças, o homem e sua relação com seu semelhante, com a espiritualidade, e com o Divino.
“A Tragédia de Languedoc” uma história de sobrevivência, fé e amor!
A INSPIRAÇÃO
PARA O LIVRO
Mara é médium espiritualista ativa e foi induzida a pesquisar e estudar a Ordem do Templo a partir de uma experiência metafísica numa visita a um monastério em Tarragona, na Espanha, em 2017.
Tenho me perguntado nos últimos quatro anos por que escrever sobre os cátaros. De onde surgiu a ideia, essa inspiração? Eu não tenho uma resposta conclusiva, definitiva. Eu simplesmente acordei num belo sábado de inverno (25/07/2020) com essa ideia fixa na minha cabeça.
Era uma certeza: meu próximo livro teria como tema central “os cátaros”.
Eu nada sabia sobre o assunto; havia lido um único livro do Hermínio Miranda sobre o assunto, lá por 2017, talvez 2018.
Foram mais de quatro anos entre este sábado de ideia embrionária e a materialização do livro. Quatro anos de muita pesquisa, muito estudo, teve pandemia, bloqueio criativo, falta de inspiração, escrita suspensa, até o início de um outro livro. Mas, no início de 2023, eu resolvi que iria finalizar o trabalho, mais do que isso, que iria conhecer o sul da França, cenário da história que conto.
A partir de momento que resolvi fazer a rota dos cátaros, conhecer Languedoc, o livro desenvolveu, amadureceu e tomou forma.
Conhecer toda a região do Languedoc, o palco da minha história, foi mágico, sensacional: muita história, muita cultura, muita natureza, muita beleza.
Montségur, a montanha mística, foi um lugar especial que me tocou, mexeu com a minha sensibilidade...
Foi nesta viagem que descobri que Arnaud Amaury, o enviado do Papa, comandante espiritual da cruzada contra os cátaros e responsável pelo massacre de Béziers, era um monge cisterciense, abade do Monastério de Poblet, na Tarrogana. O mesmo monastério em que eu havia passado mal em setembro de 2017, evento que deu origem ao meu primeiro romance histórico “O Monastério – Memórias de um Cavaleiro Templário”.
Só uma coincidência? Bom, eu não acredito em coincidências. Nada é por a caso, vamos aguardar os próximos passos...
Disso tudo, uma certeza: cátaros e templários, as histórias se entrelaçam, há alguma conexão entre os dois livros.
Está a vida querendo me dizer alguma coisa? Não tenho a resposta ainda, por enquanto, só posso lhes apresentar este novo trabalho.
Espero que gostem da história que conto! Boa leitura!